Este espaço compõe-se de mensagens, vídeos e trechos de obras espíritas, foi criado especialmente para os moradores de Antonio Gonçalves, com o objetivo de falar um pouco a respeito do Espiritismo e visa, principalmente, trazer alguns esclarecimentos a respeito desta doutrina tão consoladora, mas ainda tão pouco compreendida por tanta gente... O blog CENTRO ESPIRITA LUZ E CARIDADE, recebe todos e todas com o mesmo carinho, independente do credo, da raça ou da classe social a que pertença.
sábado, 29 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
TEMA DA SEMANA: Vida após a morte
Chico Xavier - trailer do filme
A trajetória de Chico Xavier, um dos mais importantes expoentes do espiritismo no Brasil
Vida após a morte: Mito ou Realidade?
:: Osvaldo Shimoda ::
A trajetória de Chico Xavier, um dos mais importantes expoentes do espiritismo no Brasil
Vida após a morte: Mito ou Realidade?
:: Osvaldo Shimoda ::
"A alma do homem é como água; vem do céu, ao céu retorna, e depois retorna à Terra, em eterna alternância".
J.W.Von Goethe
Uma leitora de meus artigos enviou um e-mail questionando-me sobre a vida após a morte: "Você descreve através dos casos clínicos de seus pacientes a vida após a morte, as outras dimensões com detalhes. Como você sabe que tudo isso é uma realidade? Não será pura imaginação de seus pacientes? A minha religião diz que não existem espíritos".
O questionamento dessa leitora evidencia o desconhecimento e o despreparo de nossa cultura ocidental materialista que acredita que a vida começa com o nascimento e termina com a morte. Evidencia também o preconceito, a ignorância, o medo que algumas religiões colocam na cabeça de seus fiéis a respeito da morte e da comunicação com os espíritos, e isso os impede de estudar esse tema de forma séria e aprofundada.
Há também aqueles que vêem a morte não como um fenômeno natural, mas um tabu, a ponto de não gostar sequer de tocar nesse assunto. Outros ainda têm um conhecimento espiritual parco, sem profundidade, um conhecimento pseudo-religioso, supersticioso.
Neste aspecto, a religião pode ser um obstáculo à verdadeira espiritualidade, que é a libertação do espírito, de sua essência.
A história das religiões (até hoje) tem muito a ver com o poder, o dinheiro e pouco a respeito da espiritualidade. A bem da verdade, vida após a morte, reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual, são assuntos que não pertencem exclusivamente ao espiritismo e nem à religião nenhuma. Ou seja, a realidade espiritual é um fenômeno natural que sempre existiu e que sempre existirá. Por isso, os povos primitivos, os filósofos gregos, orientais, os índios xamãs, os sacerdotes egípcios, etc., falavam com a maior naturalidade sobre esses assuntos.
Prevejo num futuro -não muito distante- uma Universidade do Espírito, uma ciência oficial do Espírito que irá estudar de forma mais aprofundada a reencarnação, o plano espiritual, o corpo astral, o duplo etérico, etc.. Uma Universidade que fará um intercâmbio entre os dois mundos, o físico e o sutil. Daí a importância de se rever essa visão teológica equivocada, incoerente, preconceituosa sobre Deus e espiritualidade, ainda pregada por muitas religiões.
Sabemos que a Igreja Católica primitiva, até o 2º Concílio de Constantinopla, ocorrido em 553 d.C., aceitava a tese da reencarnação. Mas o imperador Justiniano, após essa data, decretou que reencarnação não existia, substituindo-a pela ressurreição.
Muitas coisas ditas por muitas religiões sobre o Cristo são fantasiosas, mitos, transformando-o em objeto de altar e de santificação. Por isso, para muitos, Jesus ainda é visto como uma figura intocável, inacessível, distante. Desta forma, obviamente, essas pessoas não se sentem merecedoras de seu amor ou mesmo de se comunicarem com ele, por se considerarem pecadoras, impuras. No entanto, Jesus não criou nenhuma religião, mas fez revelações sobre as leis divinas que regem o universo.
Portanto, o que é interessante é a experiência direta com a espiritualidade, jogando fora os preconceitos religiosos, os mitos, os medos em relação aos espíritos.
Explica por que a TER é uma terapia independente, desvinculada de qualquer instituição, religião, seita, grupo espírita ou espiritualista, pois não visa doutrinar o paciente, mas de convidá-lo a fazer suas próprias vivências e experiências nas sessões de regressão para que no final do tratamento tire suas próprias conclusões.
Caso Clínico:
Depressão e crise de fúria
Homem de 34 anos, solteiro.
O paciente veio ao meu consultório querendo entender por que teve três crises de fúria incontrolável a ponto de ter que ser internado, amarrado e sedado numa clínica psiquiátrica. Antes dos 30 anos era uma pessoa normal, calma, serena, nunca havia se envolvido em brigas. Mas após completar essa idade teve sua primeira crise de fúria e com luvas de boxe destruiu o seu apartamento. Tinha consciência de tudo, mas não conseguia controlar suas ações. Via pessoas mortas no aparelho de TV conversando com ele, entregando-lhe mensagens.
Acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica e ficou 20 dias tomando medicação antipsicótica, pois foi diagnosticado como esquizofrênico e bipolar.
Os remédios o deixavam apático, um morto-vivo, ele não tinha mais prazer em fazer as coisas, a vida não fazia mais sentido. Acabou terminando seu relacionamento com a namorada.
A segunda crise de fúria ocorreu na hora do almoço: ao sair do trabalho entrou em crise e acabou socando o vidro de um carro e a porta de uma lanchonete. Andava com passos pesados e musculatura enrijecida; destemido, não tinha medo de nada.
A polícia chegou e o deteve batendo nele com cassetetes e foi só assim que o paciente voltou ao seu estado normal. Ficou 15 dias internado novamente na clínica psiquiátrica.
Nas terceira crise, ele via constantemente o número 666 (é o número da besta, de Lúcifer, a que se referiu João em Apocalipse 13.18: "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número do homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis").
Esse número o perseguia em todos os lugares. À noite em sua casa, com sua mãe (paciente mora com a mãe), esmurrou o vidro da mesa de jantar e quando jorrou sangue de sua mão, desenhou uma cruz com o seu próprio sangue na parede branca da sala. Tinha a impressão que estava enfrentando Lúcifer, desafiava-o lendo uma passagem da Bíblia e lhe dizia: - Vem, quero ver agora! Aqui ninguém vai mexer com a minha família. Vem para cima de mim que estou com muita força!
Em seguida, apareceu a imagem dos três chefes que o prejudicaram no trabalho.
Ele queria entender também por que as três crises de fúria ocorreram no feriado de Corpus Christi. Nessa última crise, que foi a mais violenta, teve que ser amarrado e sedado novamente na clínica psiquiátrica. Mesmo tomando medicação, continuou vendo o número 666, e só não o enxergou mais após sair da clínica.
Ao regredir, o paciente me relatou:
"Sinto calor e frio no corpo: o lado direito está quente e o esquerdo frio, mas o frio está mais acentuado".
- Você consegue ver o portão? - Pergunto ao paciente (o portão é um recurso técnico e sempre peço que o paciente o visualize, que funciona como um portal que separa o mundo físico do mundo espiritual, o presente do passado).
"Sim, é um portão bem antigo do período medieval; é bem grande, de madeira rústica, resistente e pesada... Tenho a impressão que uso uma armadura que cobre também a minha cabeça. Na verdade, a impressão que tenho é que sou mais alto que esse portão. Eu me sinto um gigante e bem forte. Fico em dúvida se chuto esse portão; basta dar um chute para derrubá-lo. Vejo agora uma multidão de gente parada, me olhando; vejo de cima, pois me sinto muito alto. Vejo também a imagem de uma mulher toda de branco... parece a Nossa Senhora. Eu a pego na minha mão... agora me levanto e a deixo no chão com toda delicadeza. Vou andando, tomando cuidado para não pisar em ninguém. Penso em Cristo, e sinto uma paz muito grande".
Na sessão seguinte, ele me relatou:
"Dessa vez o portão não é de madeira rústica... Na verdade, é uma cortina, um véu que balança com o vento. Ele é leve como uma cortina de seda; é muito suave. É o oposto daquele portão pesado que vi na sessão passada, quando eu era um guerreiro de armadura pesada - sentia-me muito alto e forte e tive a impressão de que matei muitos inimigos com a minha espada. (pausa).
Agora, vejo seres de branco... é um lugar todo branco (paciente estava vendo o plano espiritual de luz). São homens, mulheres e crianças. Alguns tocam no meu peito e outros no meu braço. Estão me recebendo surpresos, com admiração. É muita gente, estou deitado numa maca, sendo levado para o hospital do astral. (pausa).
Estou sendo tratado, os meus músculos estão sendo restaurados. (pausa). Eu me levanto, não vejo o chão, não tem piso, o lugar é todo branco. Uso agora uma armadura também branca, não é pesada como a que usava, e a minha espada é de luz... Na verdade, é um facho de luz que sai de minha mão, como se tivesse me preparando para ser um guerreiro de luz, o oposto de quando era aquele guerreiro medieval. Troquei a violência pela sutileza. Os seres de luz estão me dando um passe, me purificando. (pausa).
Vejo agora uma fila enorme de cavaleiros de armaduras de prata, como a que vestia antes. Seus rostos estão cobertos com capacetes. Estão parados, enfileirados, diante de mim. Peço para os cavaleiros da primeira fileira tirarem os capacetes para descobrir quem são... Eles tiram e vejo as figuras dos meus três chefes que me prejudicaram no trabalho. O primeiro chefe me assediava moralmente; o segundo me obrigou a trabalhar, não me liberou, no dia em que o meu pai veio a falecer no hospital; e o terceiro pegou todas as minhas idéias e falou ao seu superior que eram dele.
Vejo-os agora feridos num campo de batalha dessa vida passada... acho que tirei suas vidas nessa batalha. (pausa). Eu levanto as mãos -como em imposição- e jogo luz nas feridas de seus corpos... e agora eles estão bem, sorrindo. Jogo também luz para aquelas fileiras de cavaleiros para que sejam curados. Tenho a impressão de que todos esses cavaleiros estavam me prejudicando, bloqueando, travando a minha vida. (pausa).
Estou pedindo perdão, de coração, por ter tirado suas vidas...
Agora sumiram... não os vejo mais.
Agora entendo: as três crises de fúria que tive eram a luta do bem contra o mal. Ou seja, nas crises fiquei enfurecido exatamente como na vida passada, pois eu representava as trevas, era um guerreiro do mal; mas, ao pintar com o meu sangue a cruz na parede de meu apartamento e lendo um trecho da Bíblia, eu já era um guerreiro da luz.
Portanto, dentro de mim havia dois guerreiros: um do bem e o outro do mal.
Na primeira sessão, era o meu ego, o meu orgulho e a força física que me colocavam como um cavaleiro medieval gigante e forte, pois era um guerreiro das trevas.
Entendo que nas três crises de fúria que enfrentei, veio à tona o meu lado de guerreiro das trevas e da luz ao mesmo tempo. Por isso que na primeira sessão senti a metade de meu corpo quente (luz) e a outra metade fria (trevas).
Como guerreiro que fui, trabalhava tanto para as trevas, para Lúcifer, como para a luz, para Jesus. Explica também por que as três crises ocorreram justamente na semana do Corpus Christi. (pausa).
Está vindo à mente que para ser definitivamente um guerreiro de Lúcifer, teria que me suicidar na vida presente. As crises de fúria na verdade foram ataques dos seres das trevas que queriam que eu me matasse, me suicidasse.
Na vida atual, foi me dado uma chance para escolher o caminho do bem ou do mal. Ou seja, antes de encarnar, foi feito um acordo entre Lúcifer e Cristo, onde Lúcifer teria a chance de me levar para as trevas definitivamente, caso eu cometesse o suicídio até os meus 34 anos de vida. Mas como não me matei, Lúcifer perdeu a batalha. E, com isso, passo a ser definitivamente um guerreiro da luz. Até ontem minha vida era regida por Lúcifer, que era o meu mentor espiritual; a partir de hoje (15/12/2010), Cristo passou a ser o meu mentor espiritual.
Nas três crises de fúria, eu pegava a força de Lúcifer, mas, quando chegava minha família, entrava a interferência de Cristo. (pausa).
O mestre estende os braços para mim e me diz: 'Eu sou teu mentor, confie em mim que sua vida vai mudar daqui para frente. Obrigado por perseverar!' (paciente fala chorando).
Vejo agora o rosto de meu avô falecido (nessa terapia, é comum o parente desencarnado do paciente aparecer mostrando só o rosto, raras vezes o corpo inteiro).
Ele diz que está muito orgulhoso de mim, que todos os familiares desencarnados estavam assistindo esse embate entre o bem e o mal. Foi por isso que após atravessar aquele véu, no início dessa sessão, entrei na luz e vi um monte de seres de luz que me receberam muito contentes. Ele fala que foi uma vitória da luz (sugiro que o leitor leia um artigo que escrevi, cujo título é Embate espiritual: Uma guerra silenciosa e desigual).
Ele revela também que todos estavam me acompanhando nesses 34 anos, na expectativa do que eu iria fazer com a minha vida.
O meu avô finaliza dizendo que não foi por acaso que a minha mãe veio morar comigo em meu apartamento, pois ela é a mensageira de Maria e de Cristo, para me apoiar nas crises de fúria que sofri".
O questionamento dessa leitora evidencia o desconhecimento e o despreparo de nossa cultura ocidental materialista que acredita que a vida começa com o nascimento e termina com a morte. Evidencia também o preconceito, a ignorância, o medo que algumas religiões colocam na cabeça de seus fiéis a respeito da morte e da comunicação com os espíritos, e isso os impede de estudar esse tema de forma séria e aprofundada.
Há também aqueles que vêem a morte não como um fenômeno natural, mas um tabu, a ponto de não gostar sequer de tocar nesse assunto. Outros ainda têm um conhecimento espiritual parco, sem profundidade, um conhecimento pseudo-religioso, supersticioso.
Neste aspecto, a religião pode ser um obstáculo à verdadeira espiritualidade, que é a libertação do espírito, de sua essência.
A história das religiões (até hoje) tem muito a ver com o poder, o dinheiro e pouco a respeito da espiritualidade. A bem da verdade, vida após a morte, reencarnação, comunicação com espíritos e plano espiritual, são assuntos que não pertencem exclusivamente ao espiritismo e nem à religião nenhuma. Ou seja, a realidade espiritual é um fenômeno natural que sempre existiu e que sempre existirá. Por isso, os povos primitivos, os filósofos gregos, orientais, os índios xamãs, os sacerdotes egípcios, etc., falavam com a maior naturalidade sobre esses assuntos.
Prevejo num futuro -não muito distante- uma Universidade do Espírito, uma ciência oficial do Espírito que irá estudar de forma mais aprofundada a reencarnação, o plano espiritual, o corpo astral, o duplo etérico, etc.. Uma Universidade que fará um intercâmbio entre os dois mundos, o físico e o sutil. Daí a importância de se rever essa visão teológica equivocada, incoerente, preconceituosa sobre Deus e espiritualidade, ainda pregada por muitas religiões.
Sabemos que a Igreja Católica primitiva, até o 2º Concílio de Constantinopla, ocorrido em 553 d.C., aceitava a tese da reencarnação. Mas o imperador Justiniano, após essa data, decretou que reencarnação não existia, substituindo-a pela ressurreição.
Muitas coisas ditas por muitas religiões sobre o Cristo são fantasiosas, mitos, transformando-o em objeto de altar e de santificação. Por isso, para muitos, Jesus ainda é visto como uma figura intocável, inacessível, distante. Desta forma, obviamente, essas pessoas não se sentem merecedoras de seu amor ou mesmo de se comunicarem com ele, por se considerarem pecadoras, impuras. No entanto, Jesus não criou nenhuma religião, mas fez revelações sobre as leis divinas que regem o universo.
Portanto, o que é interessante é a experiência direta com a espiritualidade, jogando fora os preconceitos religiosos, os mitos, os medos em relação aos espíritos.
Explica por que a TER é uma terapia independente, desvinculada de qualquer instituição, religião, seita, grupo espírita ou espiritualista, pois não visa doutrinar o paciente, mas de convidá-lo a fazer suas próprias vivências e experiências nas sessões de regressão para que no final do tratamento tire suas próprias conclusões.
Caso Clínico:
Depressão e crise de fúria
Homem de 34 anos, solteiro.
O paciente veio ao meu consultório querendo entender por que teve três crises de fúria incontrolável a ponto de ter que ser internado, amarrado e sedado numa clínica psiquiátrica. Antes dos 30 anos era uma pessoa normal, calma, serena, nunca havia se envolvido em brigas. Mas após completar essa idade teve sua primeira crise de fúria e com luvas de boxe destruiu o seu apartamento. Tinha consciência de tudo, mas não conseguia controlar suas ações. Via pessoas mortas no aparelho de TV conversando com ele, entregando-lhe mensagens.
Acabou sendo internado numa clínica psiquiátrica e ficou 20 dias tomando medicação antipsicótica, pois foi diagnosticado como esquizofrênico e bipolar.
Os remédios o deixavam apático, um morto-vivo, ele não tinha mais prazer em fazer as coisas, a vida não fazia mais sentido. Acabou terminando seu relacionamento com a namorada.
A segunda crise de fúria ocorreu na hora do almoço: ao sair do trabalho entrou em crise e acabou socando o vidro de um carro e a porta de uma lanchonete. Andava com passos pesados e musculatura enrijecida; destemido, não tinha medo de nada.
A polícia chegou e o deteve batendo nele com cassetetes e foi só assim que o paciente voltou ao seu estado normal. Ficou 15 dias internado novamente na clínica psiquiátrica.
Nas terceira crise, ele via constantemente o número 666 (é o número da besta, de Lúcifer, a que se referiu João em Apocalipse 13.18: "Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número do homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis").
Esse número o perseguia em todos os lugares. À noite em sua casa, com sua mãe (paciente mora com a mãe), esmurrou o vidro da mesa de jantar e quando jorrou sangue de sua mão, desenhou uma cruz com o seu próprio sangue na parede branca da sala. Tinha a impressão que estava enfrentando Lúcifer, desafiava-o lendo uma passagem da Bíblia e lhe dizia: - Vem, quero ver agora! Aqui ninguém vai mexer com a minha família. Vem para cima de mim que estou com muita força!
Em seguida, apareceu a imagem dos três chefes que o prejudicaram no trabalho.
Ele queria entender também por que as três crises de fúria ocorreram no feriado de Corpus Christi. Nessa última crise, que foi a mais violenta, teve que ser amarrado e sedado novamente na clínica psiquiátrica. Mesmo tomando medicação, continuou vendo o número 666, e só não o enxergou mais após sair da clínica.
Ao regredir, o paciente me relatou:
"Sinto calor e frio no corpo: o lado direito está quente e o esquerdo frio, mas o frio está mais acentuado".
- Você consegue ver o portão? - Pergunto ao paciente (o portão é um recurso técnico e sempre peço que o paciente o visualize, que funciona como um portal que separa o mundo físico do mundo espiritual, o presente do passado).
"Sim, é um portão bem antigo do período medieval; é bem grande, de madeira rústica, resistente e pesada... Tenho a impressão que uso uma armadura que cobre também a minha cabeça. Na verdade, a impressão que tenho é que sou mais alto que esse portão. Eu me sinto um gigante e bem forte. Fico em dúvida se chuto esse portão; basta dar um chute para derrubá-lo. Vejo agora uma multidão de gente parada, me olhando; vejo de cima, pois me sinto muito alto. Vejo também a imagem de uma mulher toda de branco... parece a Nossa Senhora. Eu a pego na minha mão... agora me levanto e a deixo no chão com toda delicadeza. Vou andando, tomando cuidado para não pisar em ninguém. Penso em Cristo, e sinto uma paz muito grande".
Na sessão seguinte, ele me relatou:
"Dessa vez o portão não é de madeira rústica... Na verdade, é uma cortina, um véu que balança com o vento. Ele é leve como uma cortina de seda; é muito suave. É o oposto daquele portão pesado que vi na sessão passada, quando eu era um guerreiro de armadura pesada - sentia-me muito alto e forte e tive a impressão de que matei muitos inimigos com a minha espada. (pausa).
Agora, vejo seres de branco... é um lugar todo branco (paciente estava vendo o plano espiritual de luz). São homens, mulheres e crianças. Alguns tocam no meu peito e outros no meu braço. Estão me recebendo surpresos, com admiração. É muita gente, estou deitado numa maca, sendo levado para o hospital do astral. (pausa).
Estou sendo tratado, os meus músculos estão sendo restaurados. (pausa). Eu me levanto, não vejo o chão, não tem piso, o lugar é todo branco. Uso agora uma armadura também branca, não é pesada como a que usava, e a minha espada é de luz... Na verdade, é um facho de luz que sai de minha mão, como se tivesse me preparando para ser um guerreiro de luz, o oposto de quando era aquele guerreiro medieval. Troquei a violência pela sutileza. Os seres de luz estão me dando um passe, me purificando. (pausa).
Vejo agora uma fila enorme de cavaleiros de armaduras de prata, como a que vestia antes. Seus rostos estão cobertos com capacetes. Estão parados, enfileirados, diante de mim. Peço para os cavaleiros da primeira fileira tirarem os capacetes para descobrir quem são... Eles tiram e vejo as figuras dos meus três chefes que me prejudicaram no trabalho. O primeiro chefe me assediava moralmente; o segundo me obrigou a trabalhar, não me liberou, no dia em que o meu pai veio a falecer no hospital; e o terceiro pegou todas as minhas idéias e falou ao seu superior que eram dele.
Vejo-os agora feridos num campo de batalha dessa vida passada... acho que tirei suas vidas nessa batalha. (pausa). Eu levanto as mãos -como em imposição- e jogo luz nas feridas de seus corpos... e agora eles estão bem, sorrindo. Jogo também luz para aquelas fileiras de cavaleiros para que sejam curados. Tenho a impressão de que todos esses cavaleiros estavam me prejudicando, bloqueando, travando a minha vida. (pausa).
Estou pedindo perdão, de coração, por ter tirado suas vidas...
Agora sumiram... não os vejo mais.
Agora entendo: as três crises de fúria que tive eram a luta do bem contra o mal. Ou seja, nas crises fiquei enfurecido exatamente como na vida passada, pois eu representava as trevas, era um guerreiro do mal; mas, ao pintar com o meu sangue a cruz na parede de meu apartamento e lendo um trecho da Bíblia, eu já era um guerreiro da luz.
Portanto, dentro de mim havia dois guerreiros: um do bem e o outro do mal.
Na primeira sessão, era o meu ego, o meu orgulho e a força física que me colocavam como um cavaleiro medieval gigante e forte, pois era um guerreiro das trevas.
Entendo que nas três crises de fúria que enfrentei, veio à tona o meu lado de guerreiro das trevas e da luz ao mesmo tempo. Por isso que na primeira sessão senti a metade de meu corpo quente (luz) e a outra metade fria (trevas).
Como guerreiro que fui, trabalhava tanto para as trevas, para Lúcifer, como para a luz, para Jesus. Explica também por que as três crises ocorreram justamente na semana do Corpus Christi. (pausa).
Está vindo à mente que para ser definitivamente um guerreiro de Lúcifer, teria que me suicidar na vida presente. As crises de fúria na verdade foram ataques dos seres das trevas que queriam que eu me matasse, me suicidasse.
Na vida atual, foi me dado uma chance para escolher o caminho do bem ou do mal. Ou seja, antes de encarnar, foi feito um acordo entre Lúcifer e Cristo, onde Lúcifer teria a chance de me levar para as trevas definitivamente, caso eu cometesse o suicídio até os meus 34 anos de vida. Mas como não me matei, Lúcifer perdeu a batalha. E, com isso, passo a ser definitivamente um guerreiro da luz. Até ontem minha vida era regida por Lúcifer, que era o meu mentor espiritual; a partir de hoje (15/12/2010), Cristo passou a ser o meu mentor espiritual.
Nas três crises de fúria, eu pegava a força de Lúcifer, mas, quando chegava minha família, entrava a interferência de Cristo. (pausa).
O mestre estende os braços para mim e me diz: 'Eu sou teu mentor, confie em mim que sua vida vai mudar daqui para frente. Obrigado por perseverar!' (paciente fala chorando).
Vejo agora o rosto de meu avô falecido (nessa terapia, é comum o parente desencarnado do paciente aparecer mostrando só o rosto, raras vezes o corpo inteiro).
Ele diz que está muito orgulhoso de mim, que todos os familiares desencarnados estavam assistindo esse embate entre o bem e o mal. Foi por isso que após atravessar aquele véu, no início dessa sessão, entrei na luz e vi um monte de seres de luz que me receberam muito contentes. Ele fala que foi uma vitória da luz (sugiro que o leitor leia um artigo que escrevi, cujo título é Embate espiritual: Uma guerra silenciosa e desigual).
Ele revela também que todos estavam me acompanhando nesses 34 anos, na expectativa do que eu iria fazer com a minha vida.
O meu avô finaliza dizendo que não foi por acaso que a minha mãe veio morar comigo em meu apartamento, pois ela é a mensageira de Maria e de Cristo, para me apoiar nas crises de fúria que sofri".
Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site. Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Natal do Centro Espírita Luz e Caridade
Um natal diferente para crianças carentes
Bianca Maria
Nós do Centro Espírita Luz e Caridade em parceria com a escritora Ozeni Lima, nossa amiga de longas dadas, promovemos um Natal diferente para as crianças carentes do nosso município, saímos em carro aberto cheio de presentes pelos povoados, parando na estrada sempre que avistávamos alguma cãs ou alguma criança; a iniciativa partiu de Ozeni, nascida e criada na Fazenda Bebedouro, na zona rural; então, sabe melhor do que ninguém que existe muita criança que nessa época sonha em ganhar um brinquedo de Papai Noel, e as campanhas aqui quando acontecem, são para as crianças que moram na cidade; então resolvemos fazer diferente, nós do Centro Espírita Luz e Caridade, nos empenhamos em arrecadar brinquedos e guloseimas enquanto que Ozeni com muita disposição e mulher de boa vontade, arrecadou de amigos em Santos, cidade onde reside atualmente, brinquedos e bijuterias e pasmem: trouxe de avião, juntamente com uma roupa de Papai Noel, que por sinal ficou ótima em nossa amiga Gil. Para ser feliz é muito fácil, basta proporcionar um pouco de alegria a alguém, definitivamente a felicidade não é egoísta, e não está associada a ter coisas, não se pode ser feliz vendo o nosso irmão infeliz, e nós que participamos desse simples evento, sentimos o valor de doar, de vivenciar o que diz o Evangelho: ‘HÁ MAIS ALEGRIA EM DAR DO QUE EM RECEBER. Eu , Rogério, Tontonha, Gil e Ozeni, ainda emocionados, agradecemos de todo coração a alegria de todos que nos proporcionaram e ainda nos proporcionam ao lembramos dos olhos brilhando de surpresa e alegria das crianças, da carreira lá do alto de suas casas quando o carro parava e elas avistavam o Papai Noel, do medo dos pequenininhos ao ver aquela pessoa estranha, com aquela roupa esquisita, da emoção dos pais e avós ao verem suas crianças recebendo um brinquedo, da solidariedade entre as crianças que meio se jeito pediam ao Papai Noel um presente para levar para o irmão ou o vizinho que não estava no momento; e ao final do percurso, cansados e gratificados guardamos porém, a certeza de que muito mais ganhamos, e só nos resta agradecer a Deus e a todos os moradores do Alto da Cajazeira, do Alto, da Barra, do Papagaio por ter-nos dado esta alegria. Muito obrigado a todos os nossos irmãos, e, até o próximo Natal, se Deus nos permitir.
domingo, 9 de janeiro de 2011
INICIANDO UM NOVO ANO
Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada trezentos e sessenta e cinco dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep.
Em 31.12.2010.
sábado, 8 de janeiro de 2011
ESCLARECIMENTOS SOBRE O ESPIRITISMO
“A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje ele está melhor do que ontem.” Allan Kardec
Muitos irmãos de ideal espírita sentem certo constrangimento em se declararem espíritas. Este constrangimento acontece pelas dúvidas e necessidade de estudar esta maravilhosa doutrina, pois a conhecendo melhor, o espírita compreenderá a separar o joio do trigo, tornando-se um esclarecedor para muitos que se encontram imantados de preconceitos e ignorância.
Este desconhecimento do público gera a confusão que muitas pessoas fazem entre a Doutrina Espírita e outras religiões onde também existem manifestações espirituais. Por isso, muitas comparações errôneas acontecem comumente em telejornais, novelas, revistas etc. Os termos espiritualismo, espiritismo, macumba, candomblé, umbanda são usados comumente como sendo a mesma coisa.
Para que diferenciemos o Espiritismo de outras correntes, é necessário inicialmente entender o conceito básico de espiritualismo. O codificador do Espiritismo esclarece na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, item I, constante de “O Livro dos Espíritos”:
“Para as coisas novas necessitamos de palavras novas, pois assim o exige a clareza de linguagem, para evitarmos a confusão inerente aos múltiplos sentidos dos próprios vocábulos. As palavras espirituais, espiritualista, espiritualismo tem uma significação bem definida; dar-lhes outra, para aplicá-las à Doutrina dos Espíritos, seria multiplicar as causas já tão numerosas de anfibologia (ambiguidade). Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue daí que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível.
Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo empregaremos, para designar esta última crença, as palavras espírita e Espiritismo, nas quais a forma lembra a origem e o sentido radical e que por isso mesmo tem a vantagem de serem perfeitamente inteligíveis, deixando para espiritualismo a sua significação própria. Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se o quiserem, os espiritistas.
Como especialidade O Livro dos Espíritos contém a Doutrina Espírita; como generalidade liga-se ao Espiritualismo, do qual representa uma das fases. Essa a razão porque traz sob o título as palavras: Filosofia Espiritualista.”
Ora, se o Espiritualismo acredita em algo que não seja matéria, o Espiritismo vai além, demonstrando que existem relações do mundo material com o espiritual. O Catolicismo, as religiões protestantes, o Islamismo, o Judaísmo, o Espiritismo, a Umbanda, o Candomblé, por exemplo, são todas crenças espiritualistas.
Assim, não é correto afirmar que crenças como o candomblé, a macumba, a umbanda, sejam “ramificações” do Espiritismo. A Doutrina Espírita não possui ramificações ou subdivisões. Seu corpo doutrinário está contido nas Obras Básicas organizadas (codificadas) por Allan Kardec. Estas outras crenças possuem origens bastante distintas do Espiritismo, embora compartilhem alguns conceitos que são comuns às várias correntes espiritualistas. Não podemos, no entanto, confundir umas com as outras.
“A Doutrina Espírita é uma corrente de pensamento — nascida em meados do século XIX — que se estruturou a partir de diálogos estabelecidos entre o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) e os que ele e muitos pesquisadores da época defendiam tratar-se de espíritos de pessoas falecidas, a manifestar-se através de diversos médiuns.
Caracteriza-se pelo ideal de compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas consideradas clássicas de conhecimento, que seriam a científica, a filosófica e a religiosa. Segundo Allan Kardec, cada uma delas, se tomada isoladamente, tenderia a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A Doutrina Espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre elas, visando à obtenção de uma forma original, que a um só tempo fosse mais abrangente e profunda, de compreender a realidade”. (Fonte: Wikipédia)
Espiritismo não é igreja. Espiritismo não é religião. Ele não veio ao mundo com objetivo de ser simplesmente uma religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com consequências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Mas adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir.
O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que decorrem dessas relações. Pode-se defini-lo assim: 'O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal'.
Fonte: Site OSGEFIC, com edição do Blog Espírita na Net.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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